Por que optar pela alocação de pessoal em cibersegurança?

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Com a necessidade de fortalecer a resiliência cibernética, as empresas estão recorrendo cada vez mais à alocação de profissionais dedicados para enfrentar a escassez de 4 milhões de profissionais qualificados em cibersegurança registrada em 2023

A abordagem de alocação dedicada, conhecida como body shop ou staff augmentation, integra profissionais especializados às equipes existentes, aumentando a agilidade e a expertise para lidar com a evolução das ameaças digitais. Mais do que uma tendência, essa prática é uma estratégia crucial no planejamento de cibersegurança.

Ao utilizar expertise externa alocada,, as empresas tem a chance de aprimorar suas medidas de segurança de TI e aumentar a resiliência contra ciberataques. Este artigo visa dissecar a importância da alocação de profissionais de cibersegurança. Ele enfatiza como essa estratégia desempenha um papel crucial ao preencher lacunas nas equipes e transformar o ambiente de segurança digital das empresas nos dias atuais.

Entendendo a alocação de pessoal em cibersegurança

No cenário corporativo, especialmente em cibersegurança, termos como “body shop de profissionais de TI” estão ganhando força. Mas o que isso realmente significa? 

Essencialmente, a alocação trata-se de contratar talentos especializados ou complementar sua equipe com experts externos, visando objetivos específicos. É uma abordagem onde se preenchem lacunas conforme surgem, sem o compromisso de longo prazo que acompanha a contratação tradicional. Em cibersegurança, isso permite uma resposta rápida e eficaz às ameaças emergentes.

O que é alocação de profissionais em cibersegurança?

A alocação de profissionais em cibersegurança refere-se à prática de contratar temporariamente especialistas externos em segurança da informação para reforçar as capacidades e expertise de uma equipe interna de cibersegurança.

Essa abordagem difere da maneira tradicional, que visa contratação de longo prazo. Em vez disso, a alocação de profissionais é projetada para atender a necessidades imediatas e específicas de falta de pessoal, permitindo que as empresas escalem rapidamente sua força de trabalho em cibersegurança, especialmente diante de desafios imprevistos ou projetos de grande escala que tem prazos curtos e duração determinada.

Como ela difere da contratação tradicional e dos serviços gerenciados?

Ao contrário da contratação tradicional, que envolve um longo processo de recrutamento e integração, a alocação de profissionais é ágil, abordando necessidades imediatas sem compromissos de longo prazo e sem os riscos associados. Diferente dos serviços gerenciados, onde um parceiro externo assume o controle total de certas funções de TI, na alocação, os profissionais externos trabalham sob a gestão da empresa, integrando-se à equipe interna e seguindo seus protocolos, processos e estratégias.

O processo típico de alocação de profissionais de TI

  1. Identificação de lacunas de habilidades: O processo começa com uma avaliação detalhada das capacidades da equipe de cibersegurança existente, identificando áreas onde habilidades técnicas adicionais são necessárias, como avaliação de riscos, testes de segurança, detecção avançada de ameaças, ou estratégias de resposta a incidentes.
  2. Seleção dos profissionais certos: Após identificar as necessidades específicas, a empresa colabora com agências de recrutamento ou empresas de alocação de profissionais, ou ainda contatar diretamente especialistas que possam preencher essas lacunas. O foco é encontrar experts com as habilidades técnicas adequadas e experiência para se integrar de forma harmoniosa à equipe existente. A escolha precisa desses profissionais é fundamental para garantir que eles possam contribuir de maneira eficaz e se alinhar aos objetivos da equipe de cibersegurança.
  3. Integração na equipe: Após a seleção, os profissionais alocados são integrados com os mesmos recursos dos funcionários comuns, como laptops da empresa, VPN e acesso a sistemas internos. Eles colaboram de maneira próxima com a equipe interna, apesar de serem contratações externas. A fase inicial de integração geralmente dura de 4 a 6 semanas, variando de acordo com a complexidade da organização. Essa integração é essencial para garantir que os profissionais alocados possam operar de forma eficaz dentro do ambiente corporativo e contribuir rapidamente para os objetivos da equipe.
  4. Flexibilidade e escalabilidade: Um dos principais benefícios desse modelo é sua flexibilidade. As empresas que aderem este modelo de alocação body shop podem aumentar ou reduzir suas equipes de cibersegurança conforme os desafios e projetos atuais. Essa escalabilidade garante que a empresa sempre tenha acesso à expertise necessária sem os custos fixos de contratações permanentes. Essa adaptabilidade é essencial para responder rapidamente às mudanças no cenário de ameaças cibernéticas, permitindo uma gestão eficiente dos recursos e um ajuste dinâmico às necessidades da organização.
  5. Duração do projeto: As alocações de profissionais podem variar de meses a anos, dependendo do escopo do projeto e das necessidades da empresa. A performance dos profissionais alocados é regularmente avaliada para garantir o alinhamento com os objetivos de negócio. Na Blaze Information Security, temos experiência de projetos de alocação de profissionais com duração superior a 3 anos, o que demonstra sua adaptabilidade e valor a longo prazo.

Principais razões para optar pela alocação de profissionais em cibersegurança

Por que optar pela alocação de pessoal em cibersegurança?
Principais razões para optar pela alocação de pessoal em cibersegurança.

A cibersegurança está em constante evolução, e as equipes precisam continuamente de estratégias para fortalecer suas defesas. O body shop tem se destacado como a solução viável para algumas empresas, e aqui estão os motivos:

É importante aprofundar alguns dos pontos mencionados para destacar melhor as razões pelas quais uma empresa deve optar pela alocação de pessoal em cibersegurança:

Flexibilidade nas operações

Um dos principais benefícios da alocação de profissionais é a flexibilidade que ela oferece às equipes de cibersegurança. Por exemplo, se uma empresa precisa realizar atividades de segurança de aplicações, como threat modeling ou pentest para um novo lançamento de software, pode-se alocar especialistas nessa área durante a duração do projeto. Isso garante que a equipe possa lidar com tarefas específicas sem comprometer-se com contratações de longo prazo.

Acesso a habilidades especializadas

A rápida evolução das ameaças digitais exige habilidades especializadas que podem não estar presentes na equipe atual. A alocação de profissionais permite acessar experts com essas habilidades de nicho, desde as mais tradicionais, como pentesto, até especialistas em segurança em machine learning e inteligência artificial, que são cada vez mais vitais em estratégias cibernéticas avançadas.

Custo-benefício: Uma forma inteligente de economizar

Contratar funcionários no regime CLT, em tempo integral, pode envolver despesas significativas além salários, como benefícios e custos de treinamento, além dos riscos trabalhistas. Muitas empresas acham mais fácil contratar pessoal tercerizado do que justificar aumentos permanentes no quadro de funcionários. A alocação de profissionais oferece uma alternativa econômica viável, permitindo que as empresas contratem especialistas apenas quando necessário. Essa abordagem economiza dinheiro ao evitar custos fixos e reduzir as despesas com recrutamento e processos de integração.

Escalabilidade: Adaptando-se às necessidades do negócio

Outro grande benefício da alocação de profissionais é a escalabilidade. As demandas de cibersegurança podem variar conforme fatores como fases de projetos, tendências de mercado ou ameaças emergentes. A alocação permite que as empresas ajustem suas equipes rapidamente, aumentando ou diminuindo conforme as necessidades atuais, sem as complexidades de reestruturar a equipe permanente. Essa flexibilidade garante que as organizações possam responder eficientemente às mudanças no cenário de ameaças cibernéticas.

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Preocupações comuns sobre o modelo de alocação de profissionais em cibersegurança

Nesta seção, vamos abordar preocupações comuns relacionadas à alocação de profissionais em cibersegurança, discutindo aspectos como comprometimento, segurança e integração.

Nosso objetivo é demonstrar a eficácia e a versatilidade desse modelo para organizações de todos os tamanhos. Vamos esclarecer como a alocação de profissionais pode ser utilizada de maneira eficiente para maximizar o valor de uma organização, garantindo que as preocupações sejam tratadas de forma adequada.

#1: Falta de comprometimento e consistência

  • Preocupação: Um equívoco comum é que a alocação de profissionais, por ser temporária, leva à falta de comprometimento e consistência na equipe.
  • Esclarecimento: Os profissionais alocados devem ser altamente motivados e dedicados. Eles trazem uma perspectiva nova e se adaptam rapidamente, sabendo que sua reputação e futuras oportunidades dependem de seu desempenho. Além disso, as agências de alocação rigorosamente selecionam candidatos, garantindo que eles possuam as habilidades certas e uma forte ética profissional.

#2: Risco à informação confidencial

  • Preocupação: Existe a preocupação de que a contratação de profissionais externos possa representar riscos à integridade da cibersegurança e à informação sensível.
  • Esclarecimento: Tais profissionais, sejam permanentes ou temporários, estão sujeitos a acordos rigorosos de confidencialidade e de processos de segurança da informação. Além disso, os fornecedores de alocação de profissionais garantem que seus analistas, consultores e outros especialistas cumpram protocolos de segurança padrão de mercado. As organizações também podem implementar medidas como acesso limitado a dados sensíveis e processos de integração personalizados para alinhar os profissionais temporários às políticas internas de segurança.

#3: Integração inadequada com as equipes existentes

  • Preocupação: Outra preocupação é se os profissionais alocados podem se integrar efetivamente à equipe existente e utilizar com eficiência as ferramentas e sistemas de segurança da organização.
  • Esclarecimento: Profissionais alocados geralmente se adaptam rapidamente a novos ambientes e tecnologias. Sua experiência diversificada com várias ferramentas e sistemas de segurança os capacita a se integrar de forma fluida. Além disso, muitos serviços de alocação incluem um período de transição para garantir uma integração suave e o alinhamento com o fluxo de trabalho e a cultura da equipe existente.

#4: A alocação de profissionais é apenas para grandes empresas

  • Preocupação: Pequenas e médias empresas muitas vezes acreditam que a alocação de profissionais é uma estratégia eficaz apenas para grandes corporações.
  • Esclarecimento: A alocação de profissionais é escalável e personalizável, tornando-a adequada para empresas de todos os tamanhos. Ela permite que pequenas empresas acessem o mesmo nível de expertise que grandes corporações, sem a necessidade de um investimento significativo em contratações permanentes. Isso nivela o campo de atuação, permitindo que empresas menores fortaleçam suas defesas de cibersegurança com a mesma eficácia que seus concorrentes maiores.

Desafios e armadilhas potenciais da alocação de profissionais em cibersegurança

Como vimos ao longo do artigo, a alocação de profissionais oferece várias vantagens para reforçar a defesa cibernética, mas é essencial compreender seus possíveis contratempos para enfrentá-los de maneira eficaz.

A integração de especialistas externos nos processos e na cultura da empresa pode, inicialmente, causar problemas de comunicação. A retenção de conhecimento após o término do contrato é outra preocupação, já que a expertise vital pode se perder sem documentação ou repasse adequado. Gerir uma equipe mista de funcionários permanentes e temporários também apresenta desafios únicos, como manter a consistência nas entregas e na dinâmica da equipe. Além disso, embora seja uma solução econômica a curto prazo, a dependência excessiva desse modelo pode resultar em custos mais altos a longo prazo do que o desenvolvimento de talentos internos.

Em resumo, embora a alocação de pessoal em cibersegurança seja benéfica para aprimorar as capacidades cibernéticas, as organizações precisam abordar proativamente seus desafios para aproveitar plenamente suas vantagens e minimizar as desvantagens. É crucial planejar a integração, a retenção de conhecimento e a gestão de equipes mistas para evitar custos adicionais a longo prazo e garantir que o modelo funcione de maneira eficaz.

Tomando a decisão: a alocação de profissionais é adequada para sua equipe de cibersegurança?

Alocar profissionais tem se mostrado uma solução atraente na cibersegurança, mas não é uma resposta universal. As empresas devem avaliar os benefícios em relação aos desafios potenciais para determinar se essa abordagem está alinhada com seus objetivos. É essencial considerar fatores como a necessidade de flexibilidade, as lacunas de habilidades existentes, e os custos a longo prazo antes de decidir se a alocação é a melhor estratégia para sua equipe de cibersegurança.

Primeiramente, as organizações devem avaliar suas necessidades atuais e futuras de segurança de TI. A alocação de profissionais pode ser a escolha lógica se a necessidade de expertise especializada não for atendida internamente de forma consistente. Por outro lado, se a necessidade for esporádica, investir no treinamento de funcionários existentes pode ser uma abordagem mais prudente. Avaliar cuidadosamente essas necessidades ajudará a determinar se a alocação de profissionais é a melhor estratégia para alcançar os objetivos de segurança da informação da empresa.

As considerações orçamentárias também desempenham um papel crucial. Embora a alocação de profissionais possa ser econômica a curto prazo, será que continuará sendo no longo prazo? Avaliar as implicações financeiras dessa abordagem sustentada pode ser útil se a organização prever uma dependência contínua de especialistas externos. É importante considerar se os custos associados à alocação compensam em comparação com o desenvolvimento interno de talentos, especialmente quando se trata de uma necessidade contínua de expertise especializada em cibersegurança.

A cultura organizacional e a dinâmica da equipe também devem ser consideradas. Se a equipe atual prospera em um ambiente consistente com membros estáveis, a introdução frequente de profissionais externos pode perturbar esse equilíbrio. 

Por fim, considere as implicações gerenciais. A liderança tem capacidade e expertise para gerenciar de forma eficaz uma equipe mista de funcionários permanentes e profissionais alocados? A integração perfeita exige esforço, e os líderes devem estar preparados para guiar esse processo. 

É verdade que a alocação de pessoal em cibersegurança oferece inúmeras vantagens, mas é crucial abordar essa decisão com cuidado. Ao considerar as necessidades futuras de segurança de TI, a cultura e os objetivos da organização, os líderes podem determinar se a alocação de profissionais é a estratégia ideal para suas iniciativas de cibersegurança. 

Conclusão

A alocação de profissionais oferece às equipes de cibersegurança agilidade, adaptabilidade e expertise, essenciais para enfrentar os complexos desafios digitais atuais. A flexibilidade, o acesso a habilidades especializadas, a relação custo-benefício e a escalabilidade desse modelo o tornam uma escolha sólida para aprimorar a segurança cibernética. Profissionais temporários com habilidades específicas ajudam as empresas a responder rapidamente a mudanças no setor e a novas ameaças, fortalecendo sua postura de segurança em um cenário digital em constante evolução.

O artigo discute preocupações sobre comprometimento, confidencialidade e integração, bem como os desafios e riscos da alocação de profissionais em cibersegurança. Além disso, oferece conselhos práticos para a implementação desse modelo, ajudando as organizações a tomar decisões informadas em suas estratégias de segurança cibernética.

Concluindo, a abordagem estratégica e econômica da alocação de profissionais é essencial para a cibersegurança moderna, especialmente para um Chief Information Security Officer (CISO) e sua equipe. Esse modelo continuará a crescer em importância, adaptando-se aos novos desafios do cenário digital.

À medida que o cenário de ameaças digitais continua a se expandir, adaptar e evoluir, a importância e a aplicação da alocação de profissionais em cibersegurança também crescerão. Esse modelo se tornará cada vez mais relevante para garantir que as organizações possam responder de forma eficaz aos desafios emergentes, mantendo a segurança e a resiliência em um ambiente digital em constante mudança. A capacidade de acessar rapidamente a expertise necessária será um diferencial crucial na proteção contra ameaças cibernéticas futuras.

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Luana Cruz

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